Já caminhei contrariada.
Já me deixei enlear pelo desconforto da indecisão.
E já senti a angustia do: «Salto? Ou não salto?»
Provei o sabor azedo do medo da mudança. Vivi com a angústia de continuar presa a um projecto sem adrenalina e desafios.
Quando o inimigo, somos nós a luta torna-se desigual. Não há adversário pior do que aquele que está cá dentro. Injusto? Talvez. Desgastante? Muito. Mas nunca há vencedores nem vencidos. Posso até massacrar, ignorar, mas vou ter de viver com ele para o resto da vida – à espera de um pequeno sinal para entrar em guerra. O palco? A nossa mente. O Publico? O nosso corpo.
O enlace entre duas pessoas pode ser apenas «Lindo e Inesquecível» ou «Terrifico e amargo» está ao alcance de ambos escolherem qual a escolha que devem tomar!!
Sinceramente, a morte já foi mais assustadora, ((há que perceber ao longo do texto, a definição dada, a morte))!
Neste momento o mais assustador são os sentimentos que em mim carrego, durante este estes últimos 15 meses tenho vindo a desiludir-me muito com o ser humano, não com alguém em específico mas na generalidade.
A verdade é que pouca gente a minha volta se mostrou fiel! Mentiras! Acusações! Ameaças! Tanta coisa, mas essas pessoas não passam de pequenos seres que nunca conseguirão entender o meu conceito de vida, porque ou são piores ou tem inveja… este sentimento é potente (…)
Gosto de caprichos, gosto do limite… mas não gosto do incerto pois muitas vezes faz-me andar na corda bamba, para trás e para a frente.
Com o decorrer do tempo as noções básicas fazem sentido.
É fantástico, a vontade e o prazer, que temos de infringir as regras, mas afinal, em que merda de mundo vivemos nos então? Existe alguém com capacidade de me explicar isso ou apenas só vou saber no dia em que for confrontada com essa mesma verdade!
E eu pergunto tal como a musica dos secondhand serenate, porque me fazes isto a mim?
Se realmente, tu, GOD, existes fica a meu lado pelo menos uma vez, e ajuda-me a enfrentar esta batalha que se aproxima cada vez mais feroz do meu castelo.
A diferença entre mim e o resto do mundo? Nenhuma.
Saudades de tanta coisa. Hoje descobri o valor do arrependimento, dizem que não nos devemos arrepender de nada só do que não fazemos, e é mesmo a esse arrependimento que me refiro daquilo que não fiz, daquilo que devia ter feito, e aproveitado ainda mais!!!
Perante a caminhada visual sobre uma vista repleta de verde, não consigo encontrar nenhuma solução…apenas o desejo enorme de desaparecer!